Gestão e supervisão participativa: criando vínculos
- Professora Eluze O. Schaidhauer
- 2 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
Como gestora, busco auxiliar o grupo como um todo; sempre aberta ao diálogo com todos os segmentos da Escola e Comunidade Escolar. E com base nesse diálogo, tiro dúvidas com 2ª CRE, na qual tenho auxílio e parceria também. Oportunizando o processo democrático, contando com a ajuda de todos, procurando organizar o trabalho da melhor maneira possível.
Defendo a valorização de nossos profissionais, tanto no reconhecimento de seus méritos, no respeito ao seu trabalho, no incentivo à capacitação e na dignidade como seres humanos.
Costumo orientar e ser orientada quanto aos objetivos traçados no Plano de Gestão, sempre contando com o grupo, o qual é forte, guerreiro, comprometido e sonhador.
No processo democrático, primo pela participação, uma vez que ninguém somente ensina, mas aprende junto, errando e acertando. Partindo dessa liderança, a escola permite descobrir o mundo e as regras impostas para se conviver em sociedade e, principalmente, que deve existir respeito. Possibilitando o acesso orientado e sistematizado à parcela do conhecimento produzido social e historicamente, desenvolvendo uma gestão de qualidade e democrática, contribuindo para a constituição do cidadão. Vale ressaltar que, para Saviani (1980):
[...] a gestão da educação é responsável por garantir a qualidade da educação, entendida como um processo de mediação no seio da prática social global, por se constituir em um mecanismo de humanização e de formação dos cidadãos. A gestão atualmente necessita ser vista a partir do contexto social, econômico, político, cultural e tecnológico, levando em consideração as novas tecnologias que estão chegando às escolas. (p. 120).
Concordo com a filosofia do autor e professor Dermeval Saviani, pois a educação é um processo coletivo, no qual pais e escolas devem ter responsabilidades legais em relação à educação. Portanto, numa sociedade democrática, cada pessoa se sente responsável por si e pelos demais, pois a democracia estabelece limites entre os interesses individuais e os coletivos.

Referência: SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 19. ed. Campinas: Autores Associados, 2013. v. 1. 311p.
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